O termo ALAVANCAGEM financeira está em alta, e para muitas pessoas pegou uma conotação negativa.
Então, para deixar mais claro, gosto de dividir a alavancagem em dois tipos: Alavancagem limpa (BOA) e suja (RUIM).
Explico:
Primeiro é importante conceituar, para alinhar que estamos falando da mesma coisa:
O que é a alavancagem financeira?
É a utilização de recursos de terceiros para potencializar os ganhos em um investimento ou empreendimento.
A alavancagem limpa, boa, permite que você potencialize seus ganhos com risco baixo.
Para que isso ocorra você deve estruturar dívidas com juros baixos, saudáveis, ou parcerias em “equity”.
Financiamentos imobiliários dentro do SFH são um bom exemplo de boa alavancagem.
Na outra ponta, temos as alavancagens ruins, sujas, que é o caso de cartão de crédito, cheque especial, empréstimos sem garantia para capital de giro e outros.
Enfim, são estruturas de dívidas que oferecem um risco muito grande para o investidor ou empreendedor.
Quando analisamos um empreendimento imobiliário, por exemplo, percebemos claramente como a TIR (Taxa Interna de Retorno) aumenta quando usamos alavancagem via Plano Empresário.
Ou seja, temos um retorno bem maior sobre o capital próprio e com baixos riscos (juros baratos).
A questão nunca deve ser alavancar ou não, mas como buscar alavancagem de forma saudável para seu negócio.
Existem diversas formas e opções no mercado de hoje e é função do empreendedor aprender e buscar as melhores formas de alavancar seus negócios.